- leilão de fração ideal de imóvel
O que é leilão de fração ideal de imóvel?

Uma forma acessível de entrar no mercado imobiliário é por meio de um leilão de fração ideal de imóvel, que permite adquirir apenas uma parte do bem, sem a necessidade de comprar a propriedade inteira.
Essa alternativa é especialmente atrativa em áreas onde os imóveis são muito valorizados, oferecendo uma oportunidade de investimento com menor custo inicial.
Neste artigo, você vai entender como funciona esse tipo de leilão e como participar de forma segura e estratégica!
O que é um leilão de fração ideal de imóvel?
O leilão de fração ideal ocorre quando é colocada à venda uma parte específica de um imóvel que possui vários proprietários. Essa modalidade é comum em situações de copropriedade, nas quais um ou mais donos decidem vender sua parte. A fração ideal corresponde a uma porcentagem do imóvel, que varia conforme a divisão entre os coproprietários.
Confira algumas dicas sobre comprar imóvel de leilão
Como funciona o leilão de fração ideal de imóvel
O leilão de fração ideal é uma modalidade em que uma ou mais partes de um imóvel são colocadas à venda. Essa situação geralmente ocorre em casos de falecimento de um dos proprietários, dívidas não quitadas ou outras razões que levam um coproprietário a vender sua parte.
Nesse tipo de leilão, o que está sendo vendido é a cota pertencente a um dos donos, e não o imóvel inteiro. Por exemplo, se um imóvel pertence a três pessoas em partes iguais, qualquer um deles pode leiloar sua fração. Quem arremata essa parte se torna coproprietário, dividindo o imóvel com os demais donos.
O processo se inicia com a avaliação do imóvel e a definição da porcentagem que será leiloada. Todas as informações relevantes – como a fração à venda, características do imóvel, débitos existentes e demais condições legais ou financeiras – são detalhadas no edital do leilão.
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Como adquirir completamente um imóvel de fração ideal?
Após arrematar uma fração ideal de um imóvel, o novo coproprietário pode buscar adquirir as demais partes para se tornar o único proprietário da propriedade. Essa possibilidade pode surgir de forma espontânea – caso os outros coproprietários queiram vender suas cotas – ou por meio de novos leilões, caso essas frações também sejam levadas a venda judicial ou extrajudicial.
Em geral, o coproprietário tem direito de preferência na compra das outras frações, conforme previsto no Código Civil. Isso significa que, caso outra parte seja colocada à venda, o titular de uma fração ideal tem prioridade na aquisição, desde que cubra o valor proposto por terceiros.
Essa preferência deve ser respeitada tanto em negociações privadas quanto em determinadas situações de leilão, dependendo do tipo de leilão (judicial ou extrajudicial) e das regras previstas no edital.
Adquirir todas as frações é a forma mais direta de extinguir o condomínio e assumir o controle total sobre o imóvel, podendo, então, utilizá-lo, alugá-lo ou vendê-lo com maior liberdade e liquidez.
Vale a pena investir no leilão de fração ideal de imóvel?
Investir em um leilão de fração ideal de imóvel pode ser uma estratégia interessante para certos perfis de investidores. No entanto, assim como qualquer investimento no setor imobiliário, essa modalidade envolve vantagens e riscos que devem ser avaliados com atenção.
Portanto, antes de tomar uma decisão, analise sua situação financeira, seus objetivos de investimento e o grau de risco que você está disposto a assumir.
A seguir, listamos alguns fatores importantes a considerar ao avaliar se esse tipo de investimento é adequado para você:
Benefícios de investir em fração ideal
- Custo de entrada mais baixo: comparado à compra de um imóvel inteiro, adquirir uma fração ideal permite um investimento inicial menor. Isso torna o acesso ao mercado imobiliário mais acessível, especialmente em áreas de alto valor onde a compra total pode ser proibitiva;
- Oportunidade de aquisição de grandes áreas e rurais: investir em frações de imóveis permite diversificar seu portfólio imobiliário e ainda a possibilidade de adquirir frações de grandes áreas rurais;
- Potencial de valorização: se a localização do imóvel for estratégica e a demanda na área estiver crescendo, mesmo uma fração ideal pode apreciar consideravelmente em valor ao longo do tempo;
- Renda de aluguel: se o imóvel estiver sendo alugado, você pode ter direito a uma parte proporcional dos rendimentos de aluguel, proporcionais à sua fração.
Considerações e riscos
- Gestão de relacionamento: ao possuir apenas uma parte de um imóvel, você precisará coordenar com outros coproprietários para decisões relativas à gestão da propriedade. Isso pode incluir manutenção, melhorias e a estratégia de aluguel, se aplicável;
- Extinção de condomínio: existe a possibilidade de ocorrer a extinção do condomínio, seja por acordo entre os condôminos ou por decisão judicial. Essa é a forma de encerrar a situação de copropriedade de um bem, fazendo com que cada condômino receba a sua parte correspondente ao valor do imóvel;
- Acesso a área: se para acessar a área arrematada for necessário passar por áreas de outros proprietários é necessário verificar se a área possui a servidão de passagem ou passagem forçada, isso deve constar no edital, caso não possua este será um gasto adicional.
- Liquidez limitada: vender uma fração ideal pode ser mais desafiador do que vender um imóvel inteiro. O mercado para frações ideais é menor e pode ser mais difícil encontrar compradores interessados;
- Problemas legais e encargos: é vital verificar se há encargos ou hipotecas associados ao imóvel que possam afetar seu investimento. A fração ideal pode estar sujeita a dívidas que antecedem a sua compra, aumentando o custo e o risco.
Leia também: Como verificar se um site de leilão é confiável
Após arrematar a fração ideal de um imóvel posso pedir a imissão na posse?
Após arrematar uma fração ideal de imóvel em leilão, o arrematante e os demais co-proprietários ficam em situação de condomínio.
Ou seja, eles dividem o imóvel e cada um possui o direito de usufruir da sua cota-parte, conforme as regras do Código Civil sobre condomínio comum.
Sendo assim, se a divisão do imóvel for possível, ela pode ocorrer amigavelmente ou por ação judicial.
Se a divisão não for possível, o arrematante pode adquirir a fração dos demais ou vender a sua.
Nesse caso, se não houver consenso, há outra hipótese, que é a venda do imóvel inteiro em uma ação judicial com um novo leilão, e a divisão do valor arrecadado entre todos os coproprietários.
Entenda mais sobre a imissão na posse
Investir em um leilão de fração ideal de imóvel pode oferecer uma entrada acessível no mercado imobiliário com a possibilidade de bons retornos. No entanto, é importante fazer uma due diligence extensiva com um bom profissional da área, entender todos os aspectos legais e financeiros envolvidos e estar preparado para a gestão de relacionamentos com outros proprietários.
Como com qualquer investimento imobiliário, é recomendável consultar profissionais do setor para aconselhamento personalizado.
Ao considerar esses pontos, você pode determinar se a compra de uma fração ideal em um leilão se alinha com seus objetivos de investimento e perfil de risco.
Veja também: como investir em leilões de imóveis de forma segura
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